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Involucrum, 2015

8h

 

Performance presencial que consiste na criação de uma epiderme (pele-invólucro), de tinta e cola, produzida por meio de inúmeras camadas que envolvem o corpo do performer. Após a secagem da pele-invólucro ela é retirada como em um processo de esfolamento voluntário. A ação é de longa duração e conta com uma maca, cadeira, pincel, tinta a base de cola branca, espátula, vasilhame para tinta e dois performers.

 

Memorial Descritivo: No espaço destinado para a performance, coloca-se a maca e a cadeira, paralelamente. Os performers se posicionam frente a frente e um deles se deita sobre a maca. Utilizando a tinta e o pincel, um dos performers cobre completamente o corpo do outro, repetidamente. Durante os períodos de secagem das camadas de tinta um dos performer fica sentado em silêncio, observando o corpo do performer deitado enquanto este reage fisicamente ao frio da cola sobre a pele. Com a secagem da epiderme ela é retirada. Esse processo é feito com uma espátula e sugere a ação de esfolamento do corpo. Depois que toda a pele-invólucro é descolada do corpo, ela é disposta sobre a maca.

 

A performance foi realizada na exposição coletiva OCUPA 2015, da Galeria de Arte e Pesquisada Universidade Federal do Espírito Santo; Casa de Cultura Stael, Vitória - ES durante o evento Casa Aberta – Viradão Cultural 2015; Mostra Off de Teatro de Grupo, 2015, Cia de Teatro Má Companhia.

 

Ficha técnica:
Criação/Concepção: Geovanni Lima
Figurino: Geovanni Lima
Imagens: Tom Fonseca

Edição de Imagens: Álvaro Leite e Paula Barbosa
Performers: Geovanni Lima, Marthins Machado

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